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Brisa assume-se como gestora de mobilidade

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A Brisa prepara-se para deixar de ser uma gestora de infra-estruturas de transportes e passar a ser fornecedora de soluções de mobilidade. Segundo o relatório de sustentabilidade de Brisa de 2012, a empresa diz que “repensou a sua estratégia e definiu uma nova visão, preparando-se para gerir as alterações na sociedade e principalmente o seu impacto na procura e nos custos de exploração”. Assim, o novo foco será no cliente e na eficiência.

No mesmo documento, a Brisa assume que o ciclo baseado na construção de infra-estruturas chegou ao fim. Por outro lado, a empresa diz que está a trabalhar numa visão para 2025, centrada nas novas tendências da mobilidade e os seus impactos no negócio das concessões rodoviárias portuguesas.

No actual contexto, a empresa sabe que é essencial captar novas oportunidades de negócio. “Apesar dos tempos difíceis que marcam a actualidade, e que também marcaram outros momentos dos 40 anos de história da Brisa, a empresa tem dado provas da sua capacidade de resposta, designadamente através da busca constante de maior eficiência e da inovação dos processos e da tecnologia”, afirma a empresa no documento.

“Nos próximos 40 anos, (…) os desenvolvimentos tecnológicos vão gerar as mais variadas mudanças. Os comportamentos das pessoas vão evoluir. Factores tão distintos como o ambiente ou os mercados vão promover novos padrões de eficiência. E a mobilidade vai continuar a ser decisiva para a prosperidade das pessoas e das nações”, continua a Brisa.

“Neste contexto, a Brisa redefiniu a sua visão, baseada na evolução do modelo de negócio, da ‘era das infra-estruturas’, centrada na oferta, para a ‘era da mobilidade’, centrada na procura e no cliente. Um modelo muito mais exigente e mais complexo, com novas variáveis e novos intervenientes, e cada vez mais distante do contexto tradicional da mera estrada”, explica ainda a empresa.

Leia o relatório.

A empresa revela ainda que o binómio Investimento – Indução de Procura deu lugar a um novo cenário com múltiplas variáveis – económicas, politicas, demográficas, tecnológicas e comportamentais – que condicionam directamente o modelo de negócio e criam rupturas estruturais.

Assim, há hoje um novo padrão de mobilidade urbana, novos modelos e opções de transporte integrado; as pessoas estão mais racionais nas suas escolhas relativamente a viagens e meios de transporte,mais exigentes e melhor informadas graças aos desenvolvimentos tecnológicos e ao seu fácil acesso. Por outro lado, existe uma nova consciencialização social e ambiental, atenções voltadas para temas como sustentabilidade, energias renováveis e utilização racional dos recursos, nomeadamente infra-estruturas.

O primeiro passo está dado. Agora, veremos como a Brisa se renova tendo em conta a mobilidade e eficiência – e como isto irá influenciar o nosso dia-a-dia, nas vertentes económica, social e ambiental.


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